Maputo (Canalmoz) – O tribunal que julga o escândalo das dívidas ocultas decidiu, em definitivo, manter em prisãopreventiva os réus Gregório Leão, António do Rosário e Cipriano Mutota, todos membros do Serviço de Informação e Segurança do Estado, apesar dos muitos pedidos da defesa. Os advogados dos três réus alegam que os seus constituintes devem aguardar pela decisão do tribunal em liberdade, com fundamento n.o 7 do Artigo 20 da Lei n.o 13/2012, que estabelece que os quadros do SISE, quando implicados num caso, devem aguardar julgamento em liberdade. O Ministério Público, apesar de reconhecer a existência dessaLei, considera que a mesma não se aplica ao caso destes réus. A representante do Ministério Público, Ana Sheila, no julgamento que teve o seu início ontem, segunda-feira, 23 de Março, considera que os réus agiram para prejudicar o Estado e, por isso, não podem ter protecção da lei.
Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.