Ossufo Momade e seus sipaios celebram a saída de um homem que os desafiou até ao limite, mas que também foi uma grande fonte de mobilização da juventude para a Renamo.
Maputo (Canalmoz) – Era uma espécie de saída já anunciada. Venâncio Mondlane (deputado da Renamo na Assembleia da República e que foi cabeça-de-lista deste partido nas eleições do ano passado para o cargo de presidente do Conselho Municipal da cidade de Maputo) abandonou a Renamo depois de um período de relação conturbada com Ossufo Momade, presidente da Renamo, a quem levou a tribunal para forçar a marcação do Congresso deste partido.
A decisão de Venâncio Mondlane foi tomada na segunda-feira e foi comunicada à Renamo e à Assembleia da República.
“Em consequência de uma tomada de consciência profunda da necessidade de busca de meios mais eficientes e duma atmosfera política propícia para continuar o seu combate em defesa da democracia plena e na luta para o livre exercício dos deveres patrióticos, ao abrigo da alínea a) do artigo 5 da Lei 31/2014, de 30 de Dezembro, Estatuto do Deputado, submeto a renúncia ao mandato”, lê-se no documento de renúncia, a cuja a cópia o “Canalmoz” teve acesso.
Numa outra carta, dirigida à secretária-geral da Renamo, Clementina Bomba, Venâncio Mondlane anuncia a sua saída do partido Renamo. “Membro da Renamo desde 2018, após uma reflexão aprofundada, concluindo que deve buscar meios alternativos para continuar a promover a ética, princípios e valores de uma democracia plena, vem por este meio apresentar a renúncia da sua qualidade de membro do partido”, lê-se no documento.
Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.