- A lei proíbe o uso de meios e eventos de Estado para fins privados
Outros candidatos não gozam do mesmo privilégio, apesar de também terem contribuído com os seus impostos para a aquisição do jacto “Bombardier Challenger 850”, pago pelo Estado.
Maputo (Canalmoz) – O candidato presidencial do partido Frelimo, Daniel Chapo, está a usar o avião presidencial pertencente ao Estado para se deslocar pelas províncias e para fora do país no âmbito da sua pré-campanha eleitoral. É uma violação da Lei Eleitoral e da Lei da Probidade Pública e cria um desequilíbrio entre os candidatos, visto que os outros não têm tido essa prerrogativa de usar o avião e eventos do Estado para realizarem as suas acções políticas.
O jacto presidencial da marca “Bombardier”, modelo “Challenger 850”, no qual Daniel Chapo se desloca foi adquirido em 2017. Foi encomendado num estaleiro alemão, custou 560 milhões de meticais e foi adquirido com dinheiro do Fundo de Desenvolvimento de Transportes e Comunicações, órgão subordinado ao Ministério dos Transportes e Comunicações.
Daniel Chapo tem usado esse mesmo jacto nas suas deslocações internas e foi o mesmo avião que o levou de visita à Tanzania há bem pouco tempo.
José Manteigas, chefe do Departamento de Informação da Renamo e porta-voz deste partido, acusou o Presidente da República, Filipe Nyusi, de uso abusivo dos meios públicos durante as cerimónias de apresentação do candidato da Frelimo para as eleições de 9 de Outubro, Daniel Tchapo.
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