O régulo de Magunde, Macacho Marceta, pai do falecido presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, pediu, ontem, 19 de Junho, ao governador de Sofala, Lourenço Bulha, provisão de água potável e energia para o regulado de Mangunde, distrito de Chibabava, em Sofala.
O facto foi manifestado pelo régulo durante a visita de Lourenço Bulha àquela região. Macacho Marceta disse que a água consumida na sua povoação é salubre, e que pessoas, quando se dirigem ao rio à procura de água, são atacadas por crocodilos.
“Estamos a pedir energia, água potável para a nossa comunidade. Estou feliz por ser visitado pelo governador de Sofala. Não ficaria feliz se visitasse o distrito sem chegar em minha casa”, afirmou.
O governador de Sofala, Lourenço Bulha, disse que não poderia sair de Chibabava sem visitar o líder comunitário mais velho desta região, o régulo Mangunde.
“Viemos visitar e saudar o régulo. Estamos felizes por saber que o régulo goza de boa saúde. Sobre as preocupações apresentadas, vamos ver o que podemos fazer. Estamos preocupados com a situação de água e o reforço de energia nesta zona”, disse.
Na ocasião, Lourenço Bulha ofereceu ao régulo Mangunde, alguns produtos alimentares e uma bicicleta.
O régulo Mangunde tem cerca de 90 anos de idade, cerca de setenta filhos e centenas de netos e bisnetos.
Materiais de emprego chegam a cento e treze jovens
Cento e treze jovens, dez dos quais mulheres, formados em cursos técnico-profissionais receberam materiais para o início de auto-emprego para o seu rendimento e das suas respectivas famílias, no posto administrativo de Muxúnguè.
Trata-se de formandos capacitados nas áreas de mecânica de motos, carpintaria, construção civil e electricidade. O objectivo consiste em estimular iniciativas empreendedoras do grupo recém-formado durante três meses pela “Young Africa”.
Falando em representação dos graduados, Mateus Lucas disse que esta formação aumentou a auto-estima de jovens que não tinham esperança e nem futuro certo, mas hoje estão habilitados e com competências do saber-fazer e prontos para o mercado de trabalho.
“Agradecemos à Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento, DELPAZ e a “Young Africa” por terem nos proporcionado todas as condições favoráveis para que estes cursos decorressem sem sobressalto, desde pagamento completo do curso, equipamento de protecção, material para as aulas práticas, ‘kits’ de autoemprego, formadores com competências técnicas e empatia pela nossa realidade de vida”. (José Jeco, na Beira)