- Greve dos profissionais da Saúde
Neste momento, a Associação dos Profissionais de Saúde decidiu a prorrogação da suspensão da greve por mais 30 dias.
A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique denunciou, na sexta-feira da semana passada, 28 de Junho, transferências compulsivas e cortes salariais dos membros da agremiação que se têm destacado nas reivindicações contra o Governo.
“Tomámos esta decisão para dar espaço ao Governo para regularizar estas situações que nós aqui colocámos”, disse a secretária-geral da APSUM, Sheila Chuquela, que acusou o Governo de transferências arbitrárias e cortes salariais aos profissionais que aderiram à greve. A conferência de imprensa anunciou a prorrogação da suspensão da greve por mais 30 dias.
“Na verdade, não nos resta outra alternativa senão dar espaço para resolver isso, porque, se continuarmos em greve e sem o espaço, a desculpa será: ‘Não nos estão a dar um espaço’. Temos, por exemplo, o assunto de faltas. São faltas que, nos acordos feitos, estavam estipuladas como faltas justificadas, que não teriam nenhum efeito administrativo, e, em contrapartida, os colegas foram descontados”, afirmou.
Sheila Chuquela disse que a suspensão da greve não deve ser entendida como um recuo nas exigências dos profissionais da Saúde.
“Gostaríamos de lembrar ao Governo que não abriremos mão do equipamento de protecção individual, medicamentos e material médico-cirúrgico, do combustível para as ambulâncias, alimentação nas nossas Unidades Sanitárias e enquadramento dos profissionais da Saúde”, afirmou.
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