Durante o primeiro semestre do ano em curso, onze funcionários foram expulsos, sete demitidos, seis enfrentam processos disciplinares e três estão com contratos suspensos no Hospital Central de Maputo, devido a furtos de bens do Estado, principalmente medicamentos.
A informação consta no relatório semestral divulgado pelo Departamento Jurídico do Hospital Central de Maputo, a cuja cópia cuja o “Canalmoz” teve acesso. O documento informa que, nos últimos seis meses, sete outros funcionários foram demitidos, totalizando nove expulsões e demissões.
As demissões e expulsões ocorreram devido a práticas de cobranças ilícitas, furtos de bens do Estado e falta de assiduidade. Além disso, três funcionários tiveram seus contratos rescindidos pela instituição por motivos semelhantes.
As penas aplicadas resultam de cinquenta e seis processos disciplinares instaurados de Janeiro a Junho de 2024. Dessas investigações, resultaram também duas advertências, três repreensões públicas, onze multas e uma despromoção.
Estes números podem aumentar nos próximos dias, visto que ainda estão em curso vinte e quatro processos disciplinares.
No ano passado, foram sancionados trinta e cinco funcionários do Hospital Central de Maputo, por diversas infracções disciplinares, principalmente por falta de assiduidade e por furto de bens do Estado.
Entre as sanções aplicadas incluem-se a demissão, a despromoção e multas.
O Departamento Jurídico do Hospital Central de Maputo diz que estas medidas são parte de um esforço contínuo para manter a integridade e a ética na prestação de serviços de saúde, garantindo que a conduta inadequada seja tratada com a devida seriedade. (Joana da Lúcia)