- Venâncio Mondlane e a rejeição da candidatura da CAD
A CAD sempre participou nas eleições gerais e nunca constituiu ameaça, até ao dia em que anunciou o seu apoio a Venâncio Mondlane. Os vogais da Frelimo e da Renamo uniram-se para deitar abaixo Venâncio Mondlane.
A Comissão Nacional de Eleições anunciou ontem, 18 de Julho, a exclusão da Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane, nas eleições gerais de Outubro, alegadamente por não reunir os requisitos legais.
“São rejeitadas as listas plurinominais fechadas de candidaturas da Coligação Aliança Democrática, em decorrência de não reunir os requisitos legais estatuídos para a apresentação de candidaturas, o que resulta na nulidade do processo da sua candidatura”, disse o porta-voz, da CNE, Paulo Cuinica, numa conferência de imprensa.
Segundo Paulo Cuinica o convénio para a constituição da CAD foi aprovado, em 27 de Abril, pelos partidos políticos PADRES, PALMO, PANADE, PARTONAMO, PNDM e PRD, mas, após a entrega da documentação em falta à CNE, dois desses partidos não constavam no novo convénio, sem o respectivo acto comprovativo da alteração, conforme exigido legalmente.
Segundo Paulo Cuinica, a CNE constatou que a CAD se constitui como uma pessoa colectiva independente das outras organizações políticas que a integram, em violação do estabelecido na legislação eleitoral, justificando, assim, a exclusão.
Paulo Cuinica disse que, findo o processo de recepção e verificação das propostas de candidaturas a deputados da Assembleia da República e a membros da Assembleia Provincial, a Comissão Nacional de Eleições, aceitou trinta e cinco partidos políticos para Assembleia da República e catorze partidos e grupos de cidadãos eleitores para as Assembleias Provinciais.
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