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Dos vinte e três pontos que estavam no caderno de encargos, o Governo só respondeu a seis, e todos eles são os menos importantes e afectavam apenas alguns médicos. Ficaram sem solução dezassete pontos.
Pela primeira vez na História do país, os médicos, juízes, professores, procuradores, enfermeiros e polícias estão em greve.
Maputo (Canalmoz) – A Associação Médica de Moçambique anunciou ontem, 22 de Julho, a retomada da greve durante vinte e um dias, prorrogáveis, a partir das 7h00 da manhã de segunda-feira, 29 de Julho. Os médicos prometem garantir o atendimento no Serviço de Urgência, no Bloco Operatório de Urgência, nos Cuidados Intensivos e na Sala de Reanimação, embora com equipas médicas reduzidas.
“A classe médica reunida no dia 12 de Julho em reunião nacional onde foi avaliado o ponto da situação do caderno reivindicativo da classe com base nos progressos e retrocessos na mesa de diálogo, a AMM decidiu entrar em greve a partir do dia 29 de Julho”, disse Napoleão Viola, secretário-geral da Associação Médica de Moçambique, numa conferência de imprensa.
Disse também que, dos vinte e três pontos que estão na mesa da negociações com o Governo, apenas seis pontos foram atendidos, entre os quais o pagamento do subsídio de turno e do subsídio de localização, mas que afectavam apenas alguns médicos. Neste momento, faltam dezassete pontos, mas, nos últimos cinco meses, o Governo não demonstra disponibilidade para o diálogo e para encontrar soluções.
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