Maputo (Canalmoz) – O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, trabalhou durante a semana passada na província de Inhambane, onde foi governador provincial durante nove anos e paralisou as instituições públicas, principalmente o sector da Educação.
Segundo Isac Marrengula, presidente da Associação Nacional dos Professores, a passagem de Daniel Chapo pela província de Inhambane foi caracterizada por intimidações e coacção contra os professores para fazerem campanha eleitoral em benefício do candidato presidencial da Frelimo.
Isac Marrengula afirmou ao “Canalmoz”: “Somos vítimas de coacção e intimidações a nível nacional, em que professores são obrigados a abandonar as salas de aulas para participar em campanha e, em alguns casos, para a recepção do candidato da Frelimo à Presidência da República”. Disse também que os professores são intimidados pelas Direcções das escolas e são ameaçados com transferências arbitrárias para leccionarem em estabelecimentos de ensino distantes das suas residências e com impedimento nas progressões de carreiras caso se recusem a receber e fazer campanha eleitoral em benefício do partido Frelimo e do seu candidato presidencial.