Maputo (Canalmoz) – O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, reconhece a crise financeira em que está mergulhada a empresa Linhas Aéreas de Moçambique e pede que se dê tempo ao novo presidente do Conselho de Administração, Américo Muchanga, para recuperar a empresa.
No dia 12 de Setembro, a LAM e a empresa sul-africana “Fly Modern Ark” romperam um contrato que vigorava desde Abril de 2023, que visava implementar uma estratégia de revitalização da LAM após anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns acidentes, não fatais, que especialistas associam à manutenção ineficiente dos aviões.
“São problemas que reconhecemos, mas é virtude sabermos como é que podemos caminhar para a resolução. Não há nenhuma fórmula no mundo da gestão que diz que, quando se faz isto ou aquilo, naquele contexto, vai dar certo, mas pode-se indicar uma tendência positiva que pode desviar-se à esquerda ou à direita. Na gestão destas empresas (LAM, ‘Tmcel’), algumas situações foram de má gestão, no passado, outras foram causadas por uma conjuntura, devido à covid-19, onde não havia voos.”