Maputo (Canalmoz) – Venâncio Mondlane, candidato presidencial pelo partido PODEMOS, acusou as Forças de Defesa e Segurança de serem responsáveis pelo assassinato de Elvino Dias, advogado e principal assessor de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário nacional do partifo PODEMOS, na noite da sexta-feira da semana passada, na cidade de Maputo.
Falando na tarde de sábado, no local onde Elvino Dias e Paulo Guambe foram assassinados, Venâncio Mondlane declarou: “Às 10h00 de segunda-feira [hoje] começamos a marchar pelas artérias da cidade de Maputo. E nem nos digam que há artérias em que não devemos passar. Somos livres. Este país é nosso. Queremos fazer uma manifestação pacífica. Há empresários moçambicanos que não são culpados. Não vamos destruir bens privados de pessoas, que levaram anos a construir. Também não temos interesse em destruir bens públicos”.
Venâncio Mondlane disse que o direito à manifestação deve ser feito na rua, sem interrupção, impedimento, sem nenhum tipo de muralha a ser colocada em frente dos manifestantes.
Afirmou que a morte de Elvino Dias e Paulo Guambe marca o início de uma revolução e que a vingança que começa com a greve.
Segundo Venâncio Mondlane, os autores do crime voltaram ao local para recolher as provas, que incluem telemóveis que filmaram.
“Estamos tristes, mas sempre que é escrita uma nova página de um país houve sangue”, afirmou.
Venâncio Mondlan, considera que Elvino Dias e Paulo Guambe foram mártires, mas não mataram os seus ideais.