Maputo (Canalmoz) – A Polícia da República de Moçambique impediu a marcha pacífica convocada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane em repúdio pela fraude eleitoral e contra o assassinato, em simultâneo, do advogado Elvino Dias e de Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS. A Polícia disparou balas reais e cápsulas de gás lacrimogénio contra Venâncio Mondlane e contra jornalistas que o entrevistavam. A Polícia criou caos no local e deu origem a uma reacção violenta nos bairros, que durou até à noite. Quando a Polícia atirou contra jornalistas, estes estavam a entrevistar Venâncio Mondlane. Na fuga, houve vários feridos e equipamentos danificados. Um repórter do “Canalmoz” ficou ferido ao tentar fugir do gás lacrimogénio e das balas que eram disparadas pelas Polícia.
Venâncio Mondlane acusou a Polícia de disparar balas reais contra os manifestantes indefesos. Numa declaração feita através das redes sociais, Venâncio Mondlane afirmou que a Polícia usou balas verdadeiras e que há vídeos que mostram projécteis de armas pesadas, vídeos em que se vê agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal e do Serviço de Informação e Segurança do Estado a dispararem na via pública à luz do dia.
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