Em solidariedade, os alunos abandonaram as salas e rasgaram as folhas de exercícios e foram marchar exigindo o pagamento das horas extraordinárias aos seus professores, num cenário nunca antes visto.
Maputo (Canalmoz) – Tal como haviam prometido, os professores decidiram suspender, na segunda-feira, a realização dos exames nacionais de frequência, em protesto contra a falta de pagamento de horas extraordinárias, um problema que se arrasta desde há cerca de dois anos.
Os professores tentaram manifestar-se há uma semana, na cidade Maputo, mas o comandante-geral da Polícia, Bernardino Rafael, mandou a sua Polícia abrir fogo contra os professores, e alguns ficaram feridos. Nesse mesmo dia, os professores decidiram que, como retaliação, não iriam controlar os exames.
Na segunda-feira, em várias escolas do país, os professores não entraram nas salas e ficaram no recinto, em protesto. Os alunos, em solidariedade com os seus professores, alinharam nas manifestações. Os professores empunhavam cartazes, alguns deles com a frase “Mandem a UIR controlar os exames”.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.