Maputo (Canalmoz) – Os técnicos de apoio aos órgãos eleitorais do país (Secretariado Técnico de Administração Eleitoral e Comissão Nacional de Eleições) ameaçam marchar até à casa de Carlos Matsinhe, presidente da CNE, em protesto contra os atrasos no pagamento de subsídios. Esta situação remonta ao período eleitoral de 2023 e aos primeiros meses de 2024.
Durante uma conferência de imprensa realizada na segunda-feira, 2 de Dezembro, os técnicos relataram que estão há três meses sem receber os subsídios devidos, incluindo o décimo terceiro subsídio de 2023.
Segundo afirmaram, o problema não se restringe à cidade de Maputo, afecta também outras províncias do país. Segundo os denunciantes, o atraso tem criado graves dificuldades financeiras, como dívidas acumuladas, falta de alimentação adequada e necessidade de evitar credores.
Os técnicos responsabilizaram directamente Carlos Matsinhe pelo impasse, classificando a sua gestão como negligente e incompatível com valores éticos.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.