Beatriz Buchili ficará conhecida por ter dirigido o maior processo judicial e mais divulgado publicamente, o processo das dívidas ocultas, em que prendeu e julgou todos com excepção de Filipe Nyusi e do partido Frelimo, mesmo com todas as provas à sua frente.
Maputo (Canalmoz) – É o fim do mandato de Beatriz Buchili à frente da Procuradoria-Geral da República, ao cabo de cerca de dez anos. O Presidente da República, Filipe Nyusi, exonerou Beatriz Buchili do cargo de procuradora-geral da República e, para substituí-la, nomeou Américo Julião Letela.
Beatriz Buchili exerceu as funções de procuradora-geral da República de 2014 a 2024, tendo atravessado dois mandatos presidenciais. Sai por caducidade de mandato.
A Constituição da República de Moçambique não estabelece o limite de mandatos para o cargo de procurador-geral, mas estabelece que o procurador-geral da República pode exercer as funções durante um período de cinco anos, renováveis.
O “Canalmoz” teve acesso à nota de imprensa da Presidência da República, em que se lê: “A nomeação do novo procurador-geral da República pelo chefe do Estado surge na sequência do término do mandato de Beatriz Buchili”.
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