Maputo (Canalmoz) – Um relatório de monitoria dos protestos de 23 a 29 de Dezembro do ano passado, sobre a fase, intitulada “Turbo V8” por Venâncio Mondlane, das manifestações de contestação dos resultados eleitorais, convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido PODEMOS (“Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique), mostra que morreram 175 pessoas, e 240 foram atingidas a tiro, três são dadas como desaparecidas, e 167 foram detidas. O documento foi elaborado pela Plataforma Eleitoral “Decide”.
Wilker Dias, gestor desta Plataforma, disse, ontem, 1 de Janeiro, em declarações ao “Canalmoz”, a partir de Haia, Holanda, que, de 21 de Outubro até 29 de Dezembro do ano passado, as manifestações em contestação dos resultados eleitorais resultaram em 277 mortes, 586 baleamentos, cerca de 2.500 feridos, 4.201 detidos e onze pessoas desaparecidas.
“Estou deste lado [Haia] para ajudar a resolver os problemas do país”, disse Wilker Dias ao “Canalmoz”, sem entrar em detalhes.
Segundo Wilker Dias, durante a fase intitulada “Turbo V8” por Venâncio Mondlane, a província de Cabo Delgado registou cinco mortes, Nampula 36, Zambézia 14, Tete dois, Manica um, Sofala 33, província de Maputo 36 e cidade de Maputo 20. O total de mortes neste período foi de 176. O número total de mortes em sessenta e seis dias das manifestações de contestação contra a fraude eleitoral é de 277.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.