Maputo (Canalmoz) – A paralisação das actividades na função pública em protesto contra a falta de pagamento do décimo terceiro salário prometido pelo antigo chefe de Estado Filipe Nyusi, sentiu esta segunda-feira no hospital central e gerais de Maputo. Os profissionais incluindo enfermeiros e pessoal de limpeza, simplesmente cruzaram os braços e juntaram no caderno reivindicativo as condições adequadas de trabalho e a remuneração justa.
No Hospital Central de Maputo e no Hospital Geral de Mavalane a greve teve mais impacto. Segundo explicaram, as condições foram agravadas por recentes manifestações, que trouxeram mais tensões ao ambiente de trabalho.
A enfermeira no sector de saúde materno-infantil, Ana Cristina afirmou: “Nós já trabalhamos em condições extremamente miseráveis. Tivemos dias difíceis com as manifestações e não temos dinheiro para comer em casa.”
Por sua vez, a auxiliar de limpeza, Ema Mondlane disse que deve haver justiça salarial: “Estamos a reivindicar um dinheiro justo. Nós trabalhamos e merecemos receber. Vamos reivindicar até nos pagarem.”Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.