“Nini” Satar já havia cumprido a pena principal pela morte de Carlos Cardoso, mas ninguém quis assumir os custos da sua libertação. Foi mantido na cadeia em prisão preventiva, por causa do seu envolvimento nos raptos, mas num processo informal.
Desde a sua mais recente entrada na cadeia, “Nini” Satar sabia que corria perigo de vida. Alimentava uma enorme teia de segurança pessoal interna, que foi apanhada desprevenida. Na noite anterior, falou com familiares e não apresentou nenhum problema de saúde e disse que recebeu uma visita e que iria retribuir.
A morte de “Nini” Satar está a ser celebrada nas comunidades vítimas dos raptos. A imprensa sul-africana havia catalogado “Nini” Satar como o “Estado-Maior dos raptos”.
Maputo (Canalmoz) – Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido como “Nini” Satar, foi encontrado morto, na manhã de sexta-feira da semana passada, no interior da sua cela na Cadeia de Máxima Segurança (vulgarmente designada “B.O.”), no município da Matola. Não se sabe a causa da sua morte, mas o “Canalmoz” apurou de fontes familiares que, naquela noite, “Niní” Satar estava ao telefone e informou que acabava de receber uma visita e que iria retribuir a chamada, mas não mais retribuiu até ao dia seguinte, aventando-se a possibilidade de ter havido um “inside job”.
Desde a sua mais recente (re)entrada na cadeia, “Nini” Satar sabia que corria perigo de vida. Alimentava uma enorme teia de segurança pessoal interna, que foi apanhada desprevenida. Na noite anterior, falou e disse que recebeu uma visita e que iria retribuir.
Num comunicado de imprensa emitido na sexta-feira da semana passada, 28 de Março, o Serviço Nacional de Investigação Criminal informou que o Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança, cerca das 7h30, no acto de vistoria matinal às celas, efectuada por agentes da guarda prisional deparou com o cidadão Momad Assif Abdul “Nini” Satar estatelado no soalho, aparentemente sem sinais vitais.
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