Maputo (Canalmoz) – Dezassete mulheres foram vítimas de violência da Unidade de Intervenção Rápida no país, de Outubro de 2024 a Janeiro de 2025, sem que, até hoje, qualquer agente da Polícia, ou especificamente da UIR, tenha sido responsabilizado.
Os casos, documentados pelo Observatório das Mulheres, incluem baleamentos, atropelamentos, agressões físicas e até mortes, em contextos de repressão policial durante protestos ou em momentos de tensão social.
A directora executiva do Observatório das Mulheres, Quitéria Guirengane, disse que as mulheres continuam a ser brutalizadas pelas forças policiais sem que haja consequências institucionais.
“Não são casos isolados. São actos reiterados de violência que demonstram uma total ausência de responsabilização dos infractores e cumplicidade das instituições que deviam proteger os cidadãos”, afirmou.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.