Maputo (Canalmoz) – O Banco Mundial, financiador do programa governamental “Agora Emprego”, criado em 2023 para apoiar 550 jovens beneficiários em todo o país, mas que excluiu cerca de duzentos, lamenta aquilo que classificou como “constrangimentos” ocorridos no processo de selecção e aprovação dos projectos.
O Banco Mundial reagiu desta maneira à notícia publicada pelo “Canal de Moçambique” suscitada por contestação dos beneficiários que dizem que receberam cheques gigantes e no final foram desqualificados.
“Recebemos a vossa carta sobre o assunto em epígrafe a qual mereceu a nossa atenção e consulta junto com as equipas de implementação do programa. Analisámos com atenção a descrição das actividades e lamentamos imenso pelos constrangimentos ocorridos”, diz uma nota do Banco Mundial dirigida aos beneficiários, a cuja cópia o “Canalmoz” teve acesso.
A carta do Banco Mundial acrescenta que tem conhecimento de que, aquando da assinatura dos contratos para recepção dos fundos, os beneficiários participaram numa sessão de indução virtual ou presencial na qual foram apresentadas as modalidades de cumprimento do contrato e apresentação dos relatórios de progresso.
“Confirmem se esta indução não abrangeu o grupo dos reclamantes da carta submetida, ou não foi suficientemente compreensível. Foi feita também uma verificação de ‘e-mails’ enviados aos beneficiários no dia 20/Setembro/2024 que não submeteram o relatório, havendo necessidade de se proceder ao melhor acompanhamento do processo de implementação do plano de negócio à luz do qual se tornou vencedor do prémio de subvenção dentro do programa Agora Emprega”.
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