Estão por explicar as mortes gratuitas durante as manifestações e a decisão de abrir a Cadeia Central da Machava e mandar chacinar os reclusos, uma operação atribuída a Bernardino Rafael e ao seu esquadrão.
Maputo (Canalmoz) – Bernardino Rafael, ex-comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, foi ouvido ontem na Procuradoria-Geral da República, na qualidade de declarante, devido a má actuação da Polícia durante as manifestações pós-eleitorais, que resultaram na morte de cerca de mil pessoas, apesar de organizações não governamentais terem documentado apenas cerca de quatrocentos óbitos.
A audição ocorreu após a submissão de queixas criminais submetidas por organizações não-governamentais, entre as quais o Centro para Democracia e Direitos Humanos e a Plataforma DECIDE.
O “Canalmoz” esteve defronte do edifício da Procuradoria-Geral da República desde o início da manhã até à chegada de Bernardino Rafael cerca das 9h00 da manhã. Bernardino Rafael chegou numa viatura blindada de marca “Toyota Land Cruiser”, Modelo 2023 e tinha uma escolta com duas viaturas.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.