Maputo (Canalmoz) – Venâncio Mondlane, ex-candidato presidencial, disse ontem, 22 de Julho, que a Procuradoria-geral da República é um instrumento de perseguição política contra ele e seu projecto político.
Na terça-feira, o Gabinete de Combate á Criminalidade Organizada e Transnacional, uma instituição subordinada à Procuradoria-Geral da República, acusou Venâncio Mondlane de alguns crimes no âmbito das manifestações pós-eleitorais, designadamente, incitamento à desobediência colectiva, instigação ao terrorismo e apologia pública de um crime.
Inocêncio Impissa, porta-voz do Governo, questionado sobre a maneira como o Governo encara dedução da acusação contra Venâncio Mondlane, pela Procuradoria-Geral da República, uma vez que o Presidente da República, Daniel Chapo, e Venâncio Mondlane tiveram três encontros, e foram alcançados resultados e existem testemunhas desses encontros, respondeu: “Não se há-de compreender, por exemplo, que o Presidente da República vá mandar no poder judicial. Nem se vai compreender que o poder judicial vá mandar, por exemplo, no poder legislativo. Não se pode compreender este tipo de interferências”.
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