Maputo (Canalmoz) – A empresa de fundição de alumínio “Mozal”, emitiu ontem, 14 de Agosto, uma nota de imprensa anunciando que vai suspender o investimento e dispensar empreiteiros contratados e as operações que terminam em Março de 2026, altura em que termina o contrato de fornecimento de electricidade, por não haver garantias de continuidade.
O “Canalmoz” teve acesso à nota de imprensa divulgada pelo grupo australiano “South32”, onde se lê: “Os compromissos até agora assumidos não dão à ‘Mozal’ a garantia de ter electricidade suficiente e acessível para além de Março de 2026. E como resultado limitaremos o investimento na ‘Mozal’, interrompendo o revestimento de vasos e desactivando os empreiteiros associados a partir deste mês, e a fábrica será colocada em regime de manutenção no final do actual contrato”.
O grupo australiano “South32” alega que tem mantido diálogo permanente com o Governo, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa e a empresa sul-africana “Eskom”, a qual compra a electricidade à HCB e depois a vende à “Mozal”.
A “Mozal” diz que para garantir o fornecimento de electricidade suficiente e acessível para permitir operar para além de Março de 2026, quando o actual contrato de fornecimento de energia expirar, é preciso que os actuais preços sejam revistos em baixa. E o grupo diz que há uma uma perda por imparidade de 372 milhões de dólares.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.