“A Frelimo tem um Exército, a Polícia, o Estado, os funcionários, o STAE, a CNE. Tem tudo. Portanto, deve-se ter muito cuidado com o tipo de preparação que ANAMOLA vai fazer para enfrentar os próximos pleitos.” – Salomão Moyana
Maputo (Canalmoz) – Salomão Moyana, vogal da Comissão Nacional de Eleições, disse que o Estado nunca foi tão militarizado contra uma ideia política como a Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA) e alerta que não se pode pensar que com o registo oficial deste partido cessem as perseguições.
Salomão Moyana foi convidado para fazer parte da primeira Sessão Extraordinária da Comissão Executiva do ANAMOLA, para dar o seu contributo neste novo projecto político, dirigido por Venâncio Mondlane.
“Eu acho que começam as perseguições oficiais para saber a quem perseguir. Naquele momento, diziam ‘movimento venancista’. E mesmo nos próximos processos eleitorais, este partido tem que trabalhar muito, porque as eleições de Moçambique daqui para frente, serão disputadas entre a Frelimo e o ANAMOLA”, afirmou Salomão Moyana.
Disse também que, nas próximas eleições, o ANAMOLA carrega consigo jovens, ideias, camisetas e mais nada, enquanto a Frelimo tem um Exército, tem Polícia, tem o Estado, tem os funcionários, tem o STAE, tem a CNE, tem tudo. Portanto, deve-se ter muito cuidado com o tipo de preparação que se vai fazer para enfrentar os próximos processos eletorais.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.