Maputo (Canalmoz) – O vice-presidente da Associação Nacional dos Professores, Marcos Mulima, disse que o Presidente da República, Daniel Chapo, prometeu que, até finais do primeiro semestre deste ano, os professores teriam a situação de pagamento das horas extras regularizadas, mas, até este momento, o Governo não honrou o compromisso.
Segundo Marcos Mulima, na semana passada, foi a vez de a ministra das Finanças, Carla Fernandes, afirmar que o pagamento das horas estava a ser efectuada por fases, mas não especifica essas fases e onde é que estão a ocorrer. Os professores dizem que não passa duma narrativa que visa entretê-los, para não boicotarem as provas finais e os exames.
Disse que o Governo usa a velha táctica de, sempre que aproxima o final do ano, por temer o boicote dos trabalhos finais, que incluem os exames, trazer novas narrativas sobre o pagamento das horas extras.
“A ANAPRO percebe que o Governo sempre inicia com discursos de ilusão acerca das horas extras sempre que tendemos ao final do ano lectivo, por receio de greves esporádicas, igualmente generalizadas. Por isso, já começam a difundir informações para entreter e distrair a atenção, por medo extremo de retenção de resultados, boicote dos processos de exames já à vista”, afirmou Marcos Mulima, em declarações ao “Canalmoz”.
E disse que, analisando a situação da dívida aos professores, o Governo não conseguiu fazer cobertura de 20% da dívida, se forem contabilizamos os cinco meses de 2023, dez meses de 2024 e os oito meses de 2025 que ainda não foram pagos.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.