Empresário acusa o BCI de o ter induzido a pagar dois créditos malparados do “Grupo Taverna” a troco de provisão de “cash flow”, logo que assumisse o controlo daquela cadeia de restauração.
Maputo (Canalmoz) – O Banco Comercial e de Investimentos diz que não houve nenhum compromisso de conceder seiscentos milhões de meticais ao empresário Zanil Satar, tal como este afirmou no processo em curso no tribunal contra dois administradores do Banco, e exige uma indemnização por prejuízos.
Zanil Satar acusa o BCI e os seus funcionários de topo de o terem enganado em cerca de 5 milhões de dólares, ao lhe garantirem um financiamento de cerca de 600 milhões de meticais como forma de adquirir o “Grupo Taverna”, que já estava na falência.
Zanil Satar alega que o BCI o induziu a pagar dois créditos malparados do “Grupo Taverna” a troco de provisão de “cash flow” para que ele, logo que assumisse o controlo daquela cadeia de restauração e pastelaria, pudesse manter as operações. O queixoso diz que o BCI abandonou essa promessa logo após o pagamento dos créditos.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo pronunciou George Mandawa, administrador do BCI, e Paula Boca, directora central de Pessoas, Talento e Cultura do BCI, acusados da prática, em autoria material, de um crime de burla em cerca de um bilião de meticais.
Num despacho exarado no dia 15 de Agosto, pronunciou o BCI e os seus administradores no processo n.o 003/2025 para julgamento.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.