Maputo(Canalmoz) – Das trinta e duas empresas do sector extractivo existentes no país, apenas dezoito publicam os “Relatórios e Contas”, o que corresponde a 56%. Estes dados constam no Índice de Transparência do Sector Extractivo 2025, publicado ontem, quarta-feira, 22 de Outubro pelo Centro de Integridade Pública.
Segundo o CIP, a maioria das empresas que exploram os recursos naturais de Moçambique opera às escuras, sem fornecer dados sobre contratos, receitas ou beneficiários efectivos.
Das trinta e duas empresas avaliadas, dezoito, o que corresponde a 56%, obtiveram pontuação nula, de 0,00%, revelando um padrão de silêncio e falta de prestação de contas que compromete o futuro de um dos sectores mais lucrativos do país.
“Com uma pontuação média geral de 17,98%, o sector extractivo moçambicano permanece mergulhado na opacidade e incapaz de garantir que os cidadãos saibam o que é feito das riquezas que lhes pertencem”, diz o relatório.
E acrescenta que as empresas com menor transparência são: “Vulcan Resources”, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, “Minas de Moatize”, “Companhia Moçambicana do Gasoduto”, “Matola Gás Company”, “Buzi Hydrocarbons”, “ENH-Kogas”, “Tazetta Resources”, “Águas Vumba”, CINAC, “ICVL Zambeze”, “Minas de Revuboè”, “Capitol Resources”, “Haiyu Mining”, “Africa Great Wall Mining”, “Minas de Benga”, “Mozambique Heavy Sands VII”, “MMC Resources”.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.