Maputo (Canalmoz) – O presidente do Conselho de Direcção da Associação Nacional de Juristas Moçambicanos, José Caldeira, afirmou que há juízes e procuradores que são intimidados na sua actividade. E, por vezes, essa intimidação nem é física, é por outros meios de coacção moral, e isso deve acabar, porque, quando aqueles que devem aplicar a lei não estão devidamente livres para o fazer, naturalmente que isso agrava os problemas de segurança.
Durante a Conferência Nacional da Associação Nacional de Juristas Moçambicanos, que decorreu sob o lema “Construindo um futuro de justiça, inovação e desenvolvimento inclusivo”, José Caldeira admitiu que as intimidações aos juristas continuam, mas que o papel deste colectivo para travar a insegurança é limitado.
“O nosso papel é no sentido de também consciencializar o Governo para dar uma protecção especial a esses agentes, porque sem um sistema de Justiça forte nenhum país funciona, a economia não funciona, nenhuma área funciona”, afirmou José Caldeira.
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