Na quarta-feira, o avião causou um susto na tripulação quando começou a vibrar no voo para Tete, uma avaria que já havia sido reportada previamente. O aparelho teve de regressar a Maputo apenas com mecânicos.
As Administrações anteriores da LAM recusaram comprar o mesmo avião numa operação de “lease & buy”, por 1,5 milhão de dólares, devido ao estado do avião.
Maputo (Canalmoz) – O “novo” avião “Bombardier”, com a matrícula C9-AUV, adquirido, em Agosto deste ano, pelas Linhas Aéreas de Moçambique, já bateu todos os recordes de avarias em apenas quatro meses de operação. As avarias são praticamente diárias, apesar de ter sido submetido a inspecção na Etiópia antes de chegar a Moçambique. Segundo uma fonte técnica da LAM, o avião foi arrumado na quinta-feira, devido a uma avaria grossa relacionada com a vibração do motor e na “galley”, que é a zona intermédia entre o “cockpit” e os assentos e é a zona de armazenamento de alimentos no avião.
Segundo uma fonte do “Canalmoz” que tem acompanhado de perto as operações do C9-AUV, na quarta feira, após a realização do voo TM137, o CTE reportou vibração no avião. Foi realizado um voo teste que teve como relatório uma avaria técnica na pressão hidráulica (DR PRESSURE #1). O avião foi obrigado a regressar a Maputo com a equipa técnica e foi arrumado.
As avarias do “Bombardier” C9-AUV têm sido constantes, apesar do seu estado “novo”. A primeira avaria aconteceu no primeiro voo comercial, que se realizou em 19 de Agosto, uma terça-feira, quando o avião pretendia fazer um voo Maputo-Beira. Esteve parado durante uma hora depois de os passageiros terem embarcado. Tinha problemas de “landing gear” e teve de substituir as luzes de indicação.
A segunda avaria ocorreu no dia a seguir, quarta-feira. Aterrou às 5h00, vindo de Tete. Teve de ser reparado e saiu com atraso de sete horas para Tete, novamente com quarenta passageiros.
Na madrugada da quinta-feira seguinte, houve registo de mais uma avaria. O avião permaneceu cerca de uma hora em Tete, com problemas no VOR, quando já haviam embarcado trinta e seis passageiros.
Na sexta-feira seguinte, verificou-se uma outra avaria. O avião regressou à placa, em Maputo, depois de ter tentado a decolagem para a cidade da Beira.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.















