Maputo (Canalmoz) – As Linhas Aéreas de Moçambique decidiram despedir dois quadros superiores da empresa, acusados de desvio de dinheiros da instituição, designadamente, o director financeiro, Clérgio Muhate, e o director jurídico, Henriques Comiche. A decisão foi tomada na segunda-feira e foi divulgada através de uma circular interna assinada por Hilário Tembe, que é o administrador-delegado.
Em Outubro, o “Canalmoz” já havia feito referência a uma auditoria interna que estava ser realizada pela Comissão de Gestão das Linhas Aéreas de Moçambique. Destapou um esquema de desvio de dinheiro que tinha como epicentro o Gabinete Jurídico. Este submetia facturas para pagamento de prestação de serviços fictícios de tradução de documentos e pareceres legais. O director do Gabinete Jurídico tinha um circuito de sociedades de advogados e tradutores ajuramentados por fora que emitiam essas facturas e submetia-os à LAM e, em conluio com o Departamento Financeiro, essas facturas eram pagas.
Em 2023, esse esquema desviou da LAM cerca de 41 milhões de meticais. A auditoria compulsou os anos anteriores, mas, segundo apurou o “Canalmoz”, esse esquema data de 2017. O “Canalmoz” sabe que esse assunto é do conhecimento do Gabinete Central de Combate à Corrupção desde há mais de dois anos.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.















