Maputo (Canalmoz) – Os bispos católicos voltaram à carga na terça-feira, 22 de Outubro, sobre como é gerido o processo das eleições no país e, desta vez, as acusações foram apontadas para os órgãos de gestão eleitoral: o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, a Comissão Nacional de Eleições e o Conselho Constitucional.
“A aplicação da Lei Eleitoral na fase do apuramento dos votos a nível nacional por parte das autoridades competentes, por si só, não pode garantir resultados fidedignos se os dados não o são. Certificar uma mentira é fraude. Apelamos ao respeito pelo direito à manifestação pacifica”, diz uma nota da Conferência Episcopal de Moçambique, assinado por Inácio Saure, arcebispo de Nampula.
A Conferência Episcopal de Moçambique diz que se deve apurar de forma transparente os resultados das eleições publicando e confrontando os editais originais na posse dos vários intervenientes.
“Apelamos a não recorrer ou fomentar a violência e a não deixar manipular, ter a coragem de diálogo, de apurar de forma transparente os resultados das eleições publicando e confrontando os editais originais na posse dos vários intervenientes, criar espaços de colaboração na governação e a considerar um possível Governo de unidade nacional, envolver instituições competentes e sérias do país na gestão dos processos eleitorais, presentes e futuros, procurar dar a Moçambique um futuro de esperança”, diz a carta.
Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.