Maputo (Canalmoz) – Os resultados eleitorais de Moçambique, anunciados pela Comissão Nacional de Eleições revelaram que 170.000 votos foram adicionados ilegalmente ao partido Frelimo e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo.
Segundo o boletim eleitoral publicado pelo Centro de Integridade Pública no domingo, há um cenário de fraude eleitoral em várias províncias, onde os números não correspondem à realidade observada nas urnas.
Conforme exposto pelo CIP, foram encontrados 56.000 votos falsos na Zambézia e um número significativo em Inhambane, onde aproximadamente 6% dos eleitores votaram apenas para a Assembleia da República, deixando em branco o voto para eleição do Presidente da República.
“Claramente todos os eleitores votaram nas três eleições, mas alguns colocaram boletins de voto extra numa das eleições, ou os funcionários eleitorais acrescentaram votos extra”, diz o documento.