Os esquadrões da morte que operam ao serviço do partido Frelimo e de Daniel Chapo continuam a coleccionar cadáveres. Arlindo Chissale era editor da página “Pinnacle News”, que reportava sobre a guerra em Cabo Delgado e, nos dias mais recentes, tornou-se um dos fervorosos apoiantes de Venâncio Mondlane. Foi retirado dum “chapa” por alegados agentes da Polícia, e o seu corpo foi encontrado sem vida três semanas depois.
Maputo (Canalmoz) – Os esquadrões da morte ao serviço do partido Frelimo e de Daniel Chapo continuam a fazer vítimas. Com a interrupção das manifestações, os esquadrões da morte estão a entrar em vários bairros e a caçar os principais apoiantes de Venâncio Mondlane, para os matar. Desta vez, a vítima foi o jornalista Arlindo Chissale. Foi raptado no dia 7 de Janeiro, quando se encontrava a viajar da cidade de Pemba, na província de Cabo Delgado, para Nacala-Porto, na província de Nampula. Segundo relatos confirmados pelo CDD, Arlindo Chissale viajava num “minibus” de transporte público que foi interceptado por alegados agentes da Polícia. Estes, que se pensa que sejam os esquadrões da morte, tiraram Arlindo Chissale do “minibus” e levaram-no na viatura deles, sem chapa de inscrição. Isso ocorreu numa zona chamada Silva Macua É uma técnica que foi e tem sido usada em Maputo para assassinar apoiantes de Venâncio Mondlane.
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