É a primeira vez que o coeficiente das reservas obrigatórias baixa desde que Rogério Zandamela é governador do Banco de Moçambique.
Maputo (Canalmoz) – O Banco de Moçambique, através do seu Comité de Política Monetária, decidiu, na segunda-feira, reduzir o coeficiente de reservas obrigatórias para os passivos em moeda nacional, de 39,0% para 29,0%, e, em moeda estrangeira, de 39,50% para 29,50%. É uma descida de 10% e é a primeira vez que essa taxa desce com Rogério Zandamela à frente do Banco de Moçambique.
O Banco de Moçambique justifica que a medida visa disponibilizar mais liquidez para apoiar a economia na reposição da capacidade produtiva e da oferta de bens e serviços.
A taxa de reservas obrigatórias representa uma percentagem dos depósitos nos bancos comerciais que deve ser depositada obrigatoriamente no Banco de Moçambique, o que significa que, se a taxa era de 39%, de cada 100,00 meticais depositados num banco, 39,00 meticais deviam ser depositados obrigatoriamente nas contas do Banco de Moçambique. É um instrumento de política monetária.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.