Maputo (Canalmoz) – João Mosca e Thomas Selemane, economistas, publicaram, há dias, um estudo intitulado “Do país sonhado ao país vivido: Moçambique 1975-2025 (período 1992-2025). O estudo demonstra como a Frelimo tem vindo a degradar as instituições do Estado, através do enriquecimento ilícito dos membros deste partido, com a delapidação do erário público.
O estudo foi publicado pelo Observatório do Meio Rural e diz que a governação da Frelimo durante os últimos trinta e três anos mergulhou Moçambique numa série de crises sem precedentes. O país foi levado à falência institucional, económica e social por más decisões políticas que favorecem as elites políticas da Frelimo e que deixam a maioria dos moçambicanos mergulhados na pobreza extrema.
João Mosca e Thomas Sulemane dizem que o problema das privatizações das empresas públicas feitas pelo partido Frelimo são todas clientelistas e beneficiam as elites corruptas da própria Frelimo. E muitas destas empresas foram vendidas a preços simbólicos e acabaram por falir, iniciando um longo processo de destruição da indústria nacional.
Segundo diz o estudo, os empresários da Frelimo nunca tiveram e não têm capital suficiente para investimentos de grande dimensão, sempre houve “déficit” de formação técnica para manter os investimentos activos e também falta de ética empresarial.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.