Nos Estados Unidos da América Em procedimento preliminar solicitado pelos seus advogados, Chang queria que lhe fossem aplicadas os principais fundamentos da absolvição de Jean Boustani e evitar o julgamento. O Tribunal quer que os argumentos sejam apresentados em julgamento.
Nova Iorque (Canalmoz) – O Tribunal Distrital de Brooklyn, nos Estados Unidos, julgou improcedente um pedido feito por Manuel Chang em procedimento preliminar ao julgamento em que este requeria ao Tribunal que anulasse todas as acusações que pesam sobre si e por consequência ficasse anulado também o julgamento, por violação dos seus direitos no atraso do julgamento e por um dos réus, senão o principal, no caso, Jean Boustani, ter sido absolvido das mesmas acusações. O Tribunal considera que não é aplicável a Manuel Chang a absolvição de Jean Boustani porque a acusação de fraude a investidores americanos na conversão da dívida em valores mobiliários afecta Manuel Chang enquanto o ministro das Finanças no tempo da emissão da dívida, o que vai juntamente com utilização de contas bancárias dos EUA e reuniões físicas com investidores nos Estados Unidos. Manuel Chang, que foi ministro das Finanças e que está agora detido e a aguardar julgamento nos Estados Unidos da América, havia submetido o seu pedido em Junho de 2023 e, em Agosto do mesmo ano, submeteu um outro documento reforçando a sua defesa. No documento de 18 de Agosto, Manuel Chang mencionou pela primeira vez o nome do Presidente da República, Filipe Nyusi, no escândalo das dívidas ocultas. Manuel Chang disse que assinou as garantias em cumprimento da sua responsabilidade enquanto ministro das Finanças em 2013-2014, e que isso foi “por instrução directa do então ministro da Defesa e actual Presidente de Moçambique, depois de terem sido tomadas todas as medidas governamentais adequadas para aprovar o programa” da contratação das dívidas.
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