Maputo (Canalmoz) – O levantamento da cláusula de força maior decretada unilateralmente pela empresa multinacional francesa “Total” continua a ser o último capítulo para a retomada das operações por esta empresa, responsável pela Área 1 na Bacia do Rovuma. Os responsáveis da “Total” têm estado a dizer que cabe ao Governo trabalhar com vista ao levantamento da cláusula de força maior, decretada em Março de 2021. Daniel Chapo diz que tudo depende da “Total”, apesar de o Governo ter alguma quota-parte.
“É preciso deixar claro que quem invocou a força maior não foi o Governo. Isto tem de ficar muito claro. Quem invocou a força maior foi a ‘TotalEnergies’. E é da responsabilidade da ‘TotalEnergies’, que invocou a força maior, fazer o levantamento, embora nós também tenhamos a nossa responsabilidade, a nossa parte, porque tudo tem a ver com questões de segurança a nível interno. Portanto, cada um de nós pode fazer a sua parte consoante as suas responsabilidades” afirmou.
Daniel Chapo falava durante uma conferência de imprensa, no sábado, em Maputo, em jeito de balanço dos cinco meses de governação. Daniel Chapo, disse que o mais importante, neste momento, com a “TotalEnergies”, é o levantamento da cláusula de força maior. “Por mais que se assine um plano de desenvolvimento do projecto de gás, sem o levantamento da força maior não estaremos a fazer nada.”Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.