Maputo (Canalmoz) – O secretário-geral do partido ANAMOLA, Messias Uarreno, disse que, no dia 25 de Agosto, esta formação política emitiu uma carta dirigida ao Presidente da República, Daniel Chapo, a propor a sua integração no Diálogo Nacional e Inclusivo, e, como até agora não houve uma resposta, anuncia a realização de uma auscultação paralela.
A auscultação pública para um Diálogo Nacional e Inclusivo decorre a partir de hoje, segunda-feira, 6 de Outubro, em todo o país. O partido ANAMOLA justifica o seu boicote pelo facto de não ter obtido uma resposta a um pedido de integração na Comissão Técnica para o Diálogo Nacional e Inclusivo.
Messias Uarreno disse também que este partido no pedestal dos direitos constitucionais vai promover uma auscultação pública particular para o aprofundamento da sua proposta de reformas e divisão de sonho e projectos de sociedade que o povo tanto anseia, depois de cinquenta anos de exclusão sistemática e programada.
“Após a sua auscultação particular, o ANAMOLA fará chegar à Comissão Técnica em tempo até dia 15 de Dezembro de 2025 as contribuições finais em articulado em torno da revisão da Constituição, em atenção aos parâmetros da Lei Eleitoral. O partido ANAMOLA remete para o conhecimento dos moçambicanos, em formato digital as linhas gerais da sua visão sobre a futura revisão da Constituição, Lei Orgânica da CNE, Lei do Recenseamento Eleitoral e leis eleitorais para a eleição das Assembleias representativas a vários níveis e eleição do Presidente da República”, disse o secretário-geral do partido ANAMOLA. Disse também que redacções, artigo por artigo, de cada anteproposta serão apresentadas em texto corrido nas versões finais de cada documento a ser depositado em tempo na Comissão Técnica.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.