Maputo (Canalmoz) – A empresa multinacional nigeriana “Aiteo”, com interesses no bloco de Mazenga, na província de Inhambane, pretende construir uma base logística de apoio junto à EN1, no distrito de Morrumbene, na província de Inhambane. Mas a empresa não realizou consulta comunitária e apresentação pública do projecto, como manda a lei, o que está a agitar a comunidade.
O administrador de Morrumbene, Narciso Zunguze, tem vindo a pressionar a comunidade para ceder as suas terras ao projecto.
Tudo começou no mês de Outubro, quando Alberto Mahoze, líder comunitário, foi informar que há uma empresa que pretende o espaço. “A empresa contactou o Governo, e, por seu turno, o Governo despachou uma equipa de técnicos para vir negociar. Eu respondi que, primeiro, deviam fazer reunião na presença de toda a comunidade”, afirmou.
E disse que, inicialmente, queriam construir acampamentos para trabalhadores da empresa, mas a comunidade nem sabe o que é a empresa vai fazer naquele local.
Uma residente em Nhacoho, na localidade de Malaia, na condição de anonimato, disse que a empresa, através dos seus mandatários do Governo, prometeu reassentamento num outro ponto. Disse que ela apresentou a proposta de 9,5 milhões de meticais, mas o Governo baixou para um milhão.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.















