O porta-voz do Ministério da Educação e Cultura, Silvestre Dava, anunciou o cancelamento apenas dos exames de Química, Inglês, História e Física, que deviam ter sido realizados ontem e hoje.
Maputo (Canalmoz) – A Associação Nacional dos Professores exigiu ontem, 26 de Novembro, a demissão da ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, devido ao escândalo de fuga de informação sobre os exames da 9.a classe que decorriam desde segunda-feira em todo o país. Mas isto foi apenas a gota de água de fez extravasar o copo, pois o sector está cheio de problemas, que incluem a crise provocada pela falta de pagamento de horas extras e segunda turma desde 2022, perseguição de professores que não estão filiados no partido Frelimo e que se recusam a “editar” notas nas cadernetas e a ditar respostas aos alunos durante o processo de realização de exames.
“Face a isso, a ANAPRO, como sempre se mostrou sensível a isso, tomou o seu posicionamento, que é exigir a demissão da ministra Samaria Tovela, pois este tipo de falhas não pode ser considerado normal num Estado que se preza de ser de Direito, sendo um acto de clara corrupção e que precisa de intervenção da Procuradoria da República, pois é a nossa soberania beliscada. Que se instaure um processo-crime e se faça um trabalho de fundo sobre como estes exames ‘vazaram’ e, enquanto isso, que se anulem todos os exames realizados, até que se prove”, afirmou, ontem, Marcos Mulima, porta-voz da Associação Nacional dos Professores, em declarações ao “Canalmoz”.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.















