E Max Tonela anuncia regresso de Moçambique aos mercados, com redução da dívida aos russos, que passa agora de 1,4 mil milhões para 220 milhões de dólares norte-americanos.
O Governo anunciou a redução de um milhão e quatro mil milhões de dólares para duzentos e vinte milhões de dólares, fruto de um acordo extrajudicial para evitar pagar a maior parte da dívida da “Mozambique Asset Management” (MAM), contraída junto do Banco russo VTB.
Em Outubro de 2023, foi anunciado o primeiro acordo extrajudicial entre Moçambique e o ”Credit Suisse” para terminar uma disputa judicial no Tribunal Comercial de Londres no caso das dívidas ocultas. No mesmo ano, passado, o país pagou 130 milhões de dólares a instituições financeiras que incluem o Banco Internacional de Moçambique, o Banco Comercial e de Investimentos, o “Moza Banco” e o United Bank for Africa.
Volvidos oito meses, numa conferência de imprensa conjunta do Ministério da Economia e Finanças e da Procuradoria-Geral da República, o Governo comunicou que o país caminha para eliminar todas as dívidas que originaram o caso das dívidas ocultas.
O ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, afirmou: “Esta é a segunda operação que ocorre depois do anúncio de Outubro do ano passado em que o Estado moçambicano concluiu um processo idêntico com outros Bancos comerciais como o ‘Credit Suisse’ e outros Bancos envolvidos no financiamentos do projecto ‘Proindicus’. De forma global, de um total de 2,3 biliões de dólares norte-americanos de dívida contingente neste processo desaparece das contas do Estado com a implementação dos dois acordos extrajudiciais alcançados. Moçambique está, agora, e de forma incondicional, aberto ao mercado, e o seu Governo comprometido em reforçar a agenda de governação e as reformas fiscais estruturais numa base saudável e em dar a sua total atenção à implementação das medidas certas para apoiar a economia do país”.
Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.