A tese da defesa é simples. A conversão da dívida da EMATUM em títulos mobiliários e sua posterior colocação no mercado aconteceu em 2016, e essa operação, que, alegadamente, lesou os investidores estrangeiros, não foi feita por Manuel Chang, porque, nessa altura, ele já não era ministro das Finanças. Quem ocupava este cargo era Adriano Maleiane.
Nova York (Canalmoz) – Terminou na segunda-feira, no Tribunal Distrital de Brooklyn, o julgamento de Manuel Chang, ex-ministro das Finanças, com a apresentação das alegações finais.
O julgamento começou no dia 17 de Julho e, neste momento, aguarda-se o veredito do júri.
Lembre-se que o julgamento não é sobre a contratação das dívidas, mas, sim, sobre a alegada defraudação dos investidores na conversão da dívida da EMATUM em títulos mobiliários, habitualmente designados “eurobonds”.
Manuel Chang decidiu, como estratégia de defesa, não depor no julgamento, ou seja, ficou calado em todo o julgamento, deixando para os seus advogados e testemunhas a produção da prova.
A tese da defesa de Manuel Chang é muito simples: a conversão da dívida da EMATUM em títulos mobiliários e sua posterior colocação no mercado aconteceu em 2016, e, nessa altura, ele já não era ministro das Finanças. A pergunta é: como poderia então ser responsável por factos praticados por Adriano Maleiane?
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