Maputo (Canalmoz) – Os exames especiais realizados na semana passada em várias escolas foram controlados, pelo menos em algumas escolas da cidade de Maputo, por guardas, chefes de quarteirão e secretários do bairro. Esta situação surge devido à greve dos professores que leccionam a 10.a e 12.a classes, que estão em reivindicação contra a falta de pagamento do décimo terceiro salário, horas extraordinárias e segunda turma, dos anos 2023 e 2024.
“Os professores decidiram não entrar na sala de exames enquanto não se resolver a sua inquietação de longa data. Na Escola Secundária de Khongoloti estiveram no controle de exames o secretário do bairro, o seu adjunto, chefes de quarteirão e uma aluna do curso nocturno de uma classe sem exame, que estuda na mesma escola”, disse, ontem, 27 de Janeiro, Marcos Mulima, porta-voz da Associação Nacional dos Professores, em declarações ao “Canalmoz”.
Marcos Mulima disse também, na Escola Secundária de Mulovote e Muhalaze, no município da Matola, se assistiu a episódios inéditos na História de Educação no país, onde os alunos realizaram exames sem nenhum vigilante, apenas com os próprios directores das escolas, responsáveis pedagógicos e pessoal da Secretaria, que decidiram deixar os alunos entrarem na sala de exame com telemóveis e todos os instrumentos auxiliares que pudessem levar.Ler mais na versão PDF, mediante subscrição.