Maputo (Canalmoz) – O drector do Gabinete de Desenvolvimento de Mphanda Nkuwa, Carlos Yum, afirmou, que mesmo com a contestação da população em Luzinga (distrito de Chiúta), Chirodzi Nsanangue, Chirodzi-Rio e Bairro “4” (Marara) e Chamimba (Cahora Bassa), o projecto de construção da Barragem de Mphanda Nkuwa, na província de Tete, vai avançar.
Falando à margem da visita, na semana passada, do presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, à Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Carlos Yum disse que, a partir deste ano, o projecto será desenvolvido respeitando a lei e os direitos das comunidades, em coordenação com as autoridades locais.
“Temos um plano de desenvolvimento social que vamos começar a implementar. É este plano de desenvolvimento social que iremos implementar este ano. É de lei que, concluídos os estudos de impacto ambiental, vamos iniciar o plano de desenvolvimento comunitário”, disse Carlos Yum, respondendo a uma pergunta do “Canalmoz”.
Afirmou que, neste momento, o objectivo é aumentar os índices de desenvolvimento social e humano das comunidades, uma vez que a província de Tete é a grande fonte de energia do país.
“O Banco Mundial é das poucas instituições que têm instituições dentro do Grupo Banco Mundial que podem fazer participação financeira, que depois pode atrair também participação financeira privada. Portanto isso permite reduzir o risco fiscal do Estado em termos de finanças públicas. Tem também o papel de garantir que a energia produzida seja controlada pelo país, neste caso ao produto de mercado, e também financiar a parte da componente que é mais pública, que é mais consensual, que é mais pública, para permitir que investimentos como Mphanda Nkuwa e outros investimentos no Vale de Zambeze possam utilizar a infraestrutura da linha de transporte”, disse.
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