Maputo (Canalmoz) – A 5.ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo julgou, na segunda-feira, 5 de Agosto, a providência cautelar intentada por estudantes contra o Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, por esta instituição, alegadamente, estar a vedar-lhes o acesso à sala de exames, à plataforma para ver as notas e à renovação de matrículas, por estarem envolvidos na fraude financeira, em conluio com um tesoureiro que lesou a instituição em cerca de vinte milhões de meticais.
Segundo o Tribunal, a audição de segunda-feira esteve centrada apenas na providência cautelar apresentada pelos estudantes, e o caso da fraude dos vinte milhões será julgado num outro processo.
Depois de ouvir as partes, o Tribunal declarou que, contrariamente às alegações dos estudantes, os exames estão a decorrer normalmente, e foram admitidos os alunos que tinham notas suficientes para serem admitidos a exame.
O advogado dos estudantes, Artur Júnior, concordou com o Tribunal e disse que o assunto dos exames está ultrapassado, visto que todos foram admitidos a exame.
No entanto, o problema coloca-se no que diz respeito à informação académica. Devido à dívida, não lhes foi permitido terem acesso às informações do portal académico que permite a informação sobre cada estudante, por constar na lista de devedores.
“Assim, realizaram exames, mas não sabem quais foram as suas notas, e esta questão está directamente relacionada com a permissão da próxima inscrição”, afirmou.
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