Maputo (Canalmoz) – Até ao último sábado, os vogais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) estavam convencidos de que o órgão não havia respondido ao Conselho Constitucional (CC) sobre o pedido de explicações da discrepância entre o número de votantes e o número de votos, cujo prazo havia terminado na sexta-feira, 8 de Novembro.
Sucede que os vogais da CNE simplesmente não sabiam do jogo de última hora que foi feito. O documento foi elaborado sem o seu conhecimento e foi enviado ao Conselho Constitucional.
O Vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Mazanga acaba confirmou que os vogais da Comissão Nacional de Eleições não tomaram conhecimento da elaboração e envio das explicações ao Conselho Constitucional, sobre as discrepâncias entre o número de votos e votantes, feito à última hora da sexta-feira.
De acordo com Fernando Mazanga, estranhamente o assunto não passou da plenária que é o órgão deliberativo e máximo da CNE composto por todos os vogais, nem se quer da Mesa da CNE, onde fazem parte presidente e os dois vice presidentes.